Pausa para prozear =)

27 julho, 2014

Sobre pessoas

Demorei, mas aprendi a nao ir mais pelos outros.

O tempo e eu

Chove intensamente... e hoje, nao apenas  dentro de mim, mas la fora também. O ceu se uniu a minha tristeza nesse domingo...
Pela primeira vez, nao sinto vontade de tomar banho de chuva.
Dias de crises.

Preocupada muito ainda com a saude da minha mae...

21 julho, 2014

Confundida


                                                                            Img: google


                                             
Quando sou mal entendida.
Tem certos pontos de vistas que me fazem lamentar o modo de certas pessoas enxergarem o mundo.
Pois bem, conforme Antoine de Saint-Exupéry, autor do Pequeno Principe, "a linguagem é uma fonte de mal-entendidos."

Colapso

 Estafa mental, beirando uma depressão... A minha vida realmente de um tempo pra ca, teve tantas mudanças e tudo quase que ao mesmo tempo... coisas boas e outras ruins, um turbilhão de emoções, adaptações, a perda de uma pessoa querida, a saude da minha mae... preocupações, negatividades, desafios... sentindo-me tao pequena, tao energicamente sugada e incapaz no meio de um tsunami... enfim... sinto-me irreconhecível... surtando. So que vou reagir e vai ser de uma vez so.

Singela homenagem

Guardarei com a minha eterna admiração, o carinho, o colo, o riso, o afago, a saudade... levarei para junto das melhores lembranças, com as quais me acalentam a alma. Uma daquelas pessoas que mesmo ausentes, conseguem ainda assim, fazerem com que eu me sinta acarinhada e tao acolhida, apenas em lembrar delas. Grata.

Como disse Guimaraes Rosa, " as pessoas nao morrem, ficam encantadas."

Fantasmas...

"Somente eu e o medo de ter medo. Por vezes é assim. O tempo tem essa pobreza de me fazer esperar. Sento-me, sinto as ânsias no peito. Fosse outro o dia e não estaria ali. Reparo numa nesga de sol frio que entra pela vidraça. Nos olhos do pardal que me saudou lá fora. Medo de ter dor, de a dor me ter, creio que medo daquela descida que a dor é. Imagino o mar, como estará o mar, a invenção da espuma, a luz da manhã noutro local? Incomoda-me a resignação, a minha. Tudo depende tanto de coisa nenhuma. O conforto é quando vejo que tudo passa. Range a cadeira, há vagos murmúrios dilatados pela iluminação baça. Uma sala com outros, creio que o acaso nos reúne. Vai ser tão rápido, não é nada, já sabes, não é nada, não custa nada. E vai passar, o tempo passa, eu passo mesmo sem ele, não é nada, somente eu e o medo de ter medo."

Do amigo e poeta Bernardino Guimarães
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