Pausa para prozear =)

30 outubro, 2013

Ano do centenario de Robert Capa


No ultimo dia 22 desse mes de outubro, Robert Capa, um importante fotografo de guerra, faria cem anos. Nascido em Budapeste, na Hungria, em 1913 com o nome de Endre Ernö Friedmann. Fã do ator Robert Taylor e do diretor Frank Capra, o jovem judeu húngarouniu-os em seu nome fictício. Capa registrou fatos importantes da  historia, como os mais importantes conflitos da primeira metade do século XX: a Guerra Civil Espanhola, a Segunda Guerra Sino-Japonesa, a Segunda Guerra Mundial na Europa (em Londres, na Itália, a Batalha da Normandia em Omaha Beach, e a liberação de Paris), no Norte da África, a Guerra árabe-israelense de 1948 e a Primeira Guerra da Indochina
*Para saber mais no Wikipedia

Robert Capa nos deixou um precioso legado que fascina historiadoes e fotografos.Um fotografo que "reinventou" as guerras do século XX fotografando de perto a barbárie do campo da batalha, dando rosto e expressão ao sofrimento. Costumava dizer que, se uma foto não ficava boa, era sinal de que o fotógrafo não havia chegado suficientemente perto do acontecimento. Em toda a história da fotografia, ninguém levou a máxima tão ao pé da letra quanto ele. 

Capa tinha técnica, percepção e preocupação com o equilíbrio estético da imagem suficientes para fazê-lo figurar no panteão dos raros fotógrafos que tornaram seu metiê uma arte. O próprio Capa, no entanto, não ligava muito para isso. "Quem se considera artista não consegue trabalho. Considere-se um fotojornalista e, então, faça aquilo que quiser", aconselhou ele ao amigo Cartier-Bresson, que disputa com ele o posto de maior fotógrafo do século XX.

Na definição do escritor e amigo John Steinbeck, Capa "mostrava o horror de todo um povo no rosto de uma criança". O fotógrafo Henri Cartier-Bresson, ao lado de quem Capa fundou a legendária agência Magnum, em 1947, lamentou a fatalidade que o atingiu "em plena glória", aos 40 anos. Robert Capa morreu na Guerra da Indochina, em 25 de maio de 1954, ao pisar sobre uma mina terrestre. Seu corpo foi encontrado com as pernas dilaceradas. A câmera permanecia entre suas mãos.
A melhor produção desse homem, a quem ninguém recusa o posto de maior fotógrafo de guerra de todos os tempos, que está impressa no livro 'Robert Capa – Fotografias'(Cosac & Naify; 191 páginas; 78 reais). Organizado pelo biógrafo Richard Whelan e por Cornell Capa, irmão do fotógrafo, o livro abre com fotos de uma conferência do revolucionário russo Leon Trotsky feitas na Dinamarca, quando Capa ainda era um frangote de 19 anos. Na última página estampa a imagem de soldados franceses caminhando por uma estrada na Indochina, em 25 de maio de 1954. Minutos depois de bater essa chapa, a tal fatalidade aconteceu.


                                     Livro com o melhor da produção do fotógrafo húngaro Robert Capa

Entre guerras, Robert Capa teve uma vida de novela. No fim dos anos 40, com a reputação firmada e Paris ressurgindo, passava as tardes no jóquei, as noites em boates com lindas mulheres e as férias esquiando na Suíça. Era amigo dos escritores Ernest Hemingway, William Faulkner e Truman Capote, dos pintores Pablo Picasso e Henri Matisse, do cineasta John Huston e do ator-dançarino Gene Kelly, todos eles retratados em magníficas fotos no livro. Em 1945, no lobby do hotel Ritz, ele conheceu a atriz sueca Ingrid Bergman, ali hospedada para fazer um show para os soldados aliados. Ingrid, provavelmente a mulher mais linda do mundo na época, viveu com o fotógrafo bonitão um caso que durou dois anos. 



 Uma recente descoberta de uma gravação perdida,de uma entrevista de rádio apenas conhecido como: "Bob Capa Tells of Photographic Experiences Abroad" (" Bob Capa fala de fotográficos de Experiências no Exterior"),foi transmitido em 20 de outubro de 1947 numa radio. A entrevista foi parte das relações com a imprensa em torno da publicação de 'Slightly Out of Focus' ('Ligeiramente fora de foco'), seu romance autobiográfico narrando suas aventuras durante a Segunda Guerra Mundial, publicado pela Henry Holt and Company naquele ano.


Conforme fonte, 'terminados os eventos da Guerra Civil Espanhola, Robert Capa passa a morar em New York afim de evitar a perseguição devido a suas origens judaicas, mas logo é chamado para cobrir a Segunda Guerra Mundial. Fotografa a invasão do exército americano a uma base alemã estrategicamente localizada na Sicília, em 1943, e no ano seguinte cobriria o Dia D, um dos eventos mais importantes da Segunda Guerra Mundial, na Praia de Omaha. Infelizmente a maior parte das fotografias – cerca de 100 – se perdeu em um laboratório fotográfico em Londres, restando apenas 11 fotos – que são chamadas As Onze Magníficas.'

Robert deu nome a uma das premiações fotográficas mais importantes do mundo, a ' Robert Capa Gold Medal', que exige coragem excepcional e empresarial". Ele é concedido anualmente pelo 'Overseas Press Club of America' ( OPC). A primeira medalha de ouro Robert Capa foi concedido em 1955 a Howard Sochurek. Veja seus vencedores




Em 1947, a viagem do escritor americano John Steinbeck e do fotógrafo húngaro Robert Capa pela União Soviética rendeu um dos relatos mais reveladoressobre a vida do outro lado da Cortina de Ferro.

 'Em 1946, o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill anunciava que uma “cortina de ferro” descera sobre o Leste Europeu. Antes aliados, soviéticos e americanos tornaram-se mutuamente assustadores. De parte a parte, as notícias eram desencontradas. Nos Estados Unidos, muito se falava sobre a Rússia, sua política, seus líderes, mas nada sobre as pessoas. Como viviam? Como reconstruíam o país? O que comiam no jantar? O que achavam dos americanos? Para responder, John Steinbeck, autor de clássicos da literatura americana, como 'As Vinhas da Ira', e o fotógrafo Robert Capa, partiram numa aventura impensável naqueles primeiros dias do que mais tarde viria a ser chamado de Guerra Fria: 'viajar pela União Soviética e registrar em textos e imagens a vida do povo russo.'





Tudo isso estará no longa-metragem “Close enough”, já em produção. Com direção de Paul Andrew Williams, o filme trará Tom Hiddleston, o Loki de “Os Vingadores” (2012), no papel do húngaro Capa.
Na epoca que fotografou o revolucionário russo Leon Trotsky durante um discurso dele na Dinamarca em 1932, ele vivia na Alemanha, para onde se mudou aos 18 anos, e começou a namorar a fotógrafa Gerda Taro (1910-1937), sua primeira paixão, reconstituída em tom de folhetim no roteiro do filme “Close enough”. A atriz inglesa Hayley Atwell (“O sonho de Cassandra”) viverá Gerda no longa estrelado por Tom Hiddleston.

Seu irmão, Cornell Capa, após a morte de Robert, passou a cuidar de seu legado. 
O 'International Center of Photography' (ICP), fundada nos anos 70 por Cornell Capa, irmão do fotógrafo, fica localizado no coração de Nova York. Eh a principal instituição do mundo dedicada à prática e compreensão da fotografia e da imagem reproduzida em todas as suas formas. Oferecendo um grande e precioso acervo, eh um centro onde fotógrafos e artistas , estudantes e estudiosos podem criar e interpretar o mundo da imagem. O Museu do Centro Internacional de Fotografia é dedicado a explorar as possibilidades da fotografia.
Visite seu SITE e acervos de Robert Capa


Fontes pesquisadas: wikipedia; http://www.icp.org;veja.abril.com.br;guiadoestudante.abril.com.br; http://oglobo.globo.com/cultura/eventos-celebram-centenario-de-robert-capa-icone-entre-os-fotografos-de-guerra-8782213#ixzz2jCt4i5cF//50mm.rodrigorigotti.com/;http://www.fotoastur.com

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"Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa todo o entendimento."(Clarice Lispector); "Ajusto-me a mim, não ao mundo." (Anaïs Nin);
Sou maior que os ventos contrarios.
_AC. Lara

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